quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Anemia Ferropriva


A Anemia é a diminuição de hemoglobina no organismo, uma proteína localizada dentro dos glóbulos vermelhos do sangue, que possui o ferro responsável por levar oxigênio aos tecidos.
A anemia é a desordem mais comum do sangue. Há vários tipos de anemia, produzidos por uma variedade de causas.
Quando a dieta habitual do escolar tem quantidade insuficiente de vitaminas e minerais, principalmente de ferro, desenvolve primeiro um quadro de deficiência, mas sem nenhum sintoma. Se continuar com uma dieta pobre em vitaminas e minerais, a deficiência evolui para uma carência nutricional que pode deixar conseqüências a saúde.
 A anemia ferropriva é caracterizada por um estado nutricional deficiente ou carente de ferro. É consequencia de uma doença que depleta esse mineral ou de uma alimentação que fornece uma quantidade insuficiente.
Uma consequencia da anemia é a falta de apetite, que por sua vez, leva à menor ingestão de ferro, criando um ciclo vicioso. Além disso, atinge o crescimento e o desenvolvimento físico e mental das crianças, acarretando sonolência, incapacidade de fixar a atenção e diminuição na acuidade mental, o que leva ao comprometimento do rendimento escolar. Nesta faixa etária pode ainda provocar redução da capacidade imunológica, acarretando maior susceptibilidade às infecções.
Confirmada a anemia, feita por exame clínico e laboratorial, deve-se em primeiro lugar corrigi-la, com a ajuda de um pediatra. A suplementação medicamentosa quase sempre é necessária, pois só o ferro obtido da alimentação não é suficiente para repor as reservas que estão baixas, no caso da anemia.
A alimentação adequada, com base nesse mineral, previne anemia e mantém os níveis normais de ferro no organismo.

REFERÊNCIAS

CTENAS; M.L.B e VITOLO; M.R. Crescendo com saúde: o guia de crescimento da criança. São Paulo: C2 editora e Consultoria em nutrição, 1999.
SANTOS; C.D et.al. Anemia em escolares da primeira serei do ensino fundamental da rede publica de Maceió, Alagoas, Brasil. Caderno de saúde publica. Volume 18 n° 6. Rio de Janeiro Nov/dez 2002.

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